Para Stephanes, as normas devem ter base técnica e garantir a produção agropecuária, com preservação ambiental.
? A legislação em vigor tem pontos inviáveis ? afirmou o ministro, lembrando, porém, que há consenso sobre a necessidade de mudança em dez questões. O ministro considerou a reunião altamente produtiva e histórica, por envolver os setores agrícola e ambiental.
As alterações poderão ser incorporadas ao Projeto de Lei nº 6.424 (que modifica o Código Florestal), em tramitação no Congresso. Uma delas propõe alterar as regras de equivalência para a reserva legal e a área de proteção ambiental nas regiões de produção consolidadas no Centro-Sul do País. Os aspectos, ainda, divergentes serão tratados em uma segunda etapa de discussão, de acordo com o ministro.
Para Carlos Minc, o principal desafio do grupo de trabalho é construir uma legislação moderna e que seja efetivamente cumprida.
? Com 40 anos, a legislação tem pontos que não são cumpridos porque não há condições de serem cumpridos ? afirmou.
O ministro do Meio Ambiente informou, ainda, que a atualização do Decreto 6.514/2008 (crimes ambientais) deve ser publicada em breve, alterando para um ano o prazo para regularização da reserva legal por proprietários de terra. Hoje, o prazo estipulado é de quatro meses.
Na próxima semana, deve ser realizada nova reunião do grupo de trabalho. Além dos ministros, integram o grupo de trabalho os presidentes das Comissões de Agricultura e Meio Ambiente, da Câmara e do Senado; e das frentes parlamentares da Agricultura e Meio Ambiente do Congresso, além de parlamentares e técnicos do governo federal.