? É provável que isso vá gerar custo para o produtor. Tanto para o produtor quanto para os frigoríficos, porque nós temos que ratear esse custo entre o governo, que faz sua parte, e os produtores. Mas quando se rateia, esse custo é muito pequeno, ou seja, não há nada que não justifique você gastar de R$ 3 milhões a R$ 5 milhões por ano para preservar uma floresta, mantendo a mesma produção ou talvez mais do que hoje, em termos de pecuária ? afirmou.
De acordo com o ministro, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também deverá ajudar a custear esse sistema de monitoramento, que custa por ano em torno de R$ 3 milhões a R$ 4 milhões.
Para Stephanes, todos os frigoríficos e todas as fazendas do país estão hoje preocupados em acabar com essa forma de desmatamento.
? Não há nenhuma razão para que se derrube qualquer hectare na Amazônia para colocar lá pecuária. Temos áreas suficientes de pecuária no Brasil, já desmatada, já consolidada e com baixa produtividade ? disse o ministro, após participar da abertura da 5ª Bio Brazil Fair – Feira Internacional de Produtos Orgânicos e Agroecologia, em São Paulo, nesta quinta.
No evento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um decreto, que simplifica o registro de insumos agropecuários para a agricultura orgânica.