? Essa é uma decisão exclusiva do presidente Lula ? afirmou.
Estão na disputa para ocupar o cargo o secretário-executivo do Ministério, Gerardo Fonteles, e o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Wagner Rossi.
No entanto, o ministro não afastou a possibilidade de outros nomes serem incorporados a essa lista, principalmente por indicação do PMDB, partido de Stephanes e de Rossi. O ministro participou nesta quinta da cerimônia de inauguração da galeria de fotos de ex-secretários de Defesa Agropecuária. Ele deixará o cargo para disputar uma vaga de deputado federal pelo Paraná.
Durante seu discurso, Stephanes fez questão de destacar o caráter técnico do Ministério.
? O Ministério não foi contaminado por questões políticas ou ideológicas ? disse.
Na cerimônia, que teve a presença de vários ex-secretários e do atual titular, Inácio Kroetz, o ministro falou indiretamente sobre sucessão na Agricultura.
? Há no país milhares de pessoas aptas a ocupar o cargo de ministro ? avaliou.
Porém, ele ressaltou que só uma pessoa pode ser escolhida, “que não é melhor ou pior dos que ficaram de fora”.
? É um mero acaso ? enfatizou.
Um dos principais desafios do ministro que assumirá a pasta é a discussão com a área econômica do governo em torno do Plano de Safra 2010/11, que vai definir as prioridades de crédito para o setor agrícola. Fontes do Ministério disseram que não deve haver alteração significativa no plano em relação ao do ano passado e que a ideia é privilegiar a questão da sustentabilidade do setor agrícola, com incentivo ao aumento da produtividade e da produção em áreas degradadas.