Produtores interessados em conhecer o sistema de produção local e a variedade usada nas lavouras do sul de Goiás visitaram a cidade. A comitiva contou com 30 pessoas, sendo 13 representantes dos países membros do Conselho Mundial de Tomate para Processamento.
A produção de tomate industrial em Morrinhos começou há 17 anos e, apesar de alguns momentos difíceis, a cultura veio crescendo até se tornar uma das mais promissoras atividades da região. A indústria montada próxima das lavouras tem facilitado a vida de produtores, e o valor pago por tonelada ajuda a manter os projetos com o tomate.
O custo de produção e a renda do produtor foram algumas das curiosidades da missão internacional. O produtor de tomate de Morrinhos ganha cerca de R$ 5 mil por tonelada, e o custo por hectare gira em torno de R$ 10 mil.
Em uma indústria, os produtores vindos de quatro continentes tiveram acesso a todos os setores da empresa. Além do tomate, conheceram os métodos de processamento de outros alimentos. O presidente de um grupo de indústrias do Irã, Muhamad Ashawaty, fez elogios à tecnologia usada pela processadora. Ele diz entender, agora, a competitividade dos brasileiros, que começa com a qualidade no campo.
O investimento feito nas lavouras e nas indústrias do município foi o ponto que mais chamou a atenção da comitiva. O representante da Espanha, Juan Jose Amezaga, afirmou que o Brasil tem dado passos importantes para se firmar como um grande produtor mundial.