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Sudeste e Centro-Oeste seguem com tempo seco nesta semana

No Sul, a previsão de chuvas concentradas. Confira o boletim do tempo para as principais regiões produtoras de soja

As chuvas mais fortes continuam concentradas entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O Paraná, interior do Sudeste e Centro-Oeste seguem com tempo mais seco e sem perspectiva de chuvas em curto prazo. Isso por conta de um padrão de bloqueio, que impede o avanço das frentes frias mais para norte pelo interior. Estas avançam pelo oceano somente até o litoral de São Paulo, mas não chegam a mudar o tempo no interior do Brasil.

Nesta semana pouca coisa muda, o tempo seguirá aberto e a chance de chuva é pequena para as regiões produtoras de soja do Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.

Há previsão de chuvas apenas para o oeste de Mato Grosso, região do Parecis. Isso porque, áreas de instabilidade vindas da Amazônia associadas ao forte calor, provocam pancadas de chuvas na faixa oeste de todo o país. Porém, não há garantias de que essas chuvas possam ocorrer nas áreas desejadas.

Com o tempo seco nesta semana, o plantio permanecerá paralisado. A previsão é de chuvas para a semana que vem, a partir do dia 22 de outubro.

Tempo seco paralisa plantio e causa morte das plantas

O tempo mais seco e quente, registrado nos primeiros dias de outubro, paralisou o plantio da soja em todos os Estados do Sudeste e Centro-Oeste. Em Mato Grosso, onde o atraso é grande, apenas 9% das áreas foram semeadas até o momento.

No último fim de semana foram observadas chuvas isoladas em várias localidades de Mato Grosso, o que contribuiu para o desenvolvimento das lavouras semeadas e para o retorno das atividades de plantio.

O problema é que essas chuvas não foram generalizadas e ainda existem áreas onde o déficit hídrico está bastante acentuado, o que causa a morte das plantas e resultará em replantio.
A situação é parecida em Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Minas Gerais, onde muitos produtores nem iniciaram o plantio, porque a umidade do solo está extremamente baixa e imprópria para o plantio. O atraso nessas regiões é ainda maior do que em Mato Grosso, já que vários produtores nem colocaram as máquinas no campo.

No Paraná, o plantio da soja segue num ritmo mais lento, já que a ausência de chuvas na semana passada reduziu os níveis de umidade do solo. Mesmo assim, as condições estão favoráveis ao desenvolvimento das lavouras.

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