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Suinocultores esperam ajuda do governo federal para diminuir impacto da crise

Disparada do preço do farelo de soja agrava custos de produçãoOs criadores de suínos do Brasil esperam ajuda do governo federal para diminuir o impacto da crise no setor. Na semana passada, representantes da cadeia produtiva tiveram um encontro com o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes. Entre os principais motivos que levaram ao atual cenário, os produtores apontam o baixo valor do quilo da carne e o aumento do preço dos insumos.

Na cidade de Cruzeiro do Sul (RS), a 120 quilômetros de Porto Alegre, o produtor Ilânio Johner garante que começou a sentir os sinais da crise em janeiro passado. Com venda média de 100 animais por mês para abate, ele passou a receber dos frigoríficos apenas R$ 1,80 pelo quilo do suíno vivo. Em setembro de 2008, o quilo chegou a ser comercializado por quase o dobro deste valor.

? A gente sente que está difícil colocar o animal no mercado, mesmo a este preço insuportável, sabendo-se que hoje, a cada animal terminado, o produtor está perdendo quase R$ 100 ? garante.

Mesmo com a diminuição da renda, o custo da produção aumentou por conta do farelo da soja, um dos ingredientes básicos na composição da ração dos animais.

? Aumentou de R$ 600 a tonelada, hoje atingindo R$ 1 mil por tonelada, e esta disparidade é quase insuportável para o produtor ? reclama Johner.

O mesmo cenário atingiu o setor suinícola em outras regiões do país. Segundo a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), os produtores estão no limite das possibilidades para garantir a sobrevivência do negócio. Para diminuir o impacto da crise, a entidade aponta a busca de alternativa, como a que vai ser proposta a suinocultores gaúchos.

? A Associação dos Criadores do Rio Grande do Sul tem a ideia de sinalizar ao produtor que comece a reduzir o peso de abate. Nós vínhamos trabalhando com entre 105 e 115 quilos e estamos sinalizando para trazer a média para entre 80 e 85. Ou seja, se diminui o número de quilos a serem agregados ao animal, você diminui o prejuízo, por que em cada quilo a gente está perdendo dinheiro ? exemplifica o diretor executivo da ACSRS, Rodrigo Rizzo.

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