Apesar da tendência a um aumento do consumo da carne suína, devido à alta dos preços da carne bovina, os suinocultores continuam operando no negativo e aguardam decreto que estabeleça a isenção temporária do ICMS na venda da carne suína e de suínos vivos, até que o preço pago ao produtor melhore.
Depois do bom momento das vendas no final de 2010, a situação se inverteu para o setor. O preço ao produtor, que no final do ano chegou a R$ 3 o quilo, despencou para uma média de R$ 1,75 contra R$ 2,15 do custo de produção.
A cotação do suíno acima de 115 quilos cai no mercado e, portanto, o produtor precisa se desfazer logo dele para abrir espaço na granja aos novos animais que devem entrar para a fase de terminação. Diante disso os produtores estão se vendo obrigados a vender os suínos mesmo abaixo do preço de custo e levando prejuízo.
Esta situação Acrismat, porque não há previsão de retomada dos preços a curto prazo e, operando no vermelho por tanto tempo, muitos produtores não conseguirão se reequilibrar.
Mesmo quando o mercado se normalizar, a Associação assinala que será
necessário reduzir a alíquota do ICMS, de 12% para 7%, na saída de suínos
para o abate fora de Mato Grosso.