O produto foi embarcado por uma unidade da Aurora de Joaçaba, no Meio-Oeste, credenciada por técnicos chilenos no ano passado. Desde então, a expectativa de fechar negócios era grande.
No ano passado, o mercado externo representou 16,77% (R$ 447,9 milhões) do faturamento bruto da Aurora. O vice-presidente da agroindústria, Neivor Canton, enxerga na exportação para o mercado chileno o primeiro passo rumo à conquista dos mercados europeu e japonês.
? O negócio começa timidamente, mas as ambições envolvidas apontam para voos mais altos. Vender para o Chile significa adquirir um selo de qualidade que nos dará acesso à União Europeia e ao Japão, justamente os mercados que queremos conquistar.
Condição sanitária é trunfo do Estado
O credenciamento reflete a condição sanitária de SC, único Estado brasileiro a ser considerado zona livre da febre aftosa. Segundo Canton, o fator foi decisivo nas tratativas da exportação.
? A conquista é uma prova de que temos as melhores unidades industriais e que o campo catarinense sabe lidar com suínos. O produtor conhece o manejo dos animais, cuida das instalações e trata a alimentação.