Em cerca de dois anos a suinocultura em Mato Grosso registrou um decréscimo de aproximadamente 20 mil matrizes. No mesmo período, segundo a Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), entre 50 e 60 criadores deixaram a atividade em decorrência a crise econômica que assola o setor.
A suinocultura mato-grossense e o momento delicado pelo qual passa são assuntos do programa Estúdio Rural deste sábado (8).
Diretor-executivo da entidade, Custódio Rodrigues comenta que quando entrou na Acrismat, há cerca de 23 anos, o estado contava com 18 mil matrizes e que agora, de acordo com dados do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea-MT), são em torno de 140 mil matrizes.
“Nós observamos que nós já decrescemos aí quase vinte mil matrizes nesses dois anos em função, principalmente, custo de produção. Exatamente que na questão milho e soja que ficou alto”, pontua.
Rodrigues frisa que a Acrismat vem junto ao governo de Mato Grosso buscando alternativas e auxílio para minimizar os prejuízos da cadeia produtiva, como incentivos para as indústrias instaladas dentro do estado com dedução de ICMS e a comercialização para outros estados brasileiros.
Rede Suíno Forte Mato Grosso visa salvaguardar criadores
No próximo dia 14 de julho, a Acrismat realizará o lançamento da Rede Suíno Forte Mato Grosso. A ideia com a rede, explica o diretor-executivo da entidade, é a união dos criadores. Segundo Rodrigues, cerca de 20 suinocultores já fazem parte do grupo, que juntos somam entre 50 mil e 55 mil matrizes.
“A ideia é que esses produtores possam comprar juntos, importar juntos, montar uma fábrica de ração, comprar milho ou qualquer tipo de produto, até montar um frigorífico. São infinitas as possibilidades para somar forças”.
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