De acordo com pesquisa do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), os preços do suíno vivo e da carne caíram com um pouco mais de força no encerramento de março. A pressão veio da demanda final pela proteína, que segue fraca.
A entidade afirma que o recuo na procura por carne no mercado atacadista tem feito com que representantes de frigoríficos reduzam o ritmo de produção e, consequentemente, a demanda por novos lotes de suínos para abate.
No mercado independente de suínos vivo, as quedas mais significativas foram verificadas nas praças mineiras. Vale lembrar que a produção suinícola em Minas Gerais atende, em sua maioria, a demanda local, escoando apenas baixo volume para outros estados, diferente do visto em regiões do Sul, especialmente.
Indicador do suíno vivo Cepea/Esalq de março encerrou nesta-terça, 31, em R$ 4,94 por quilo com queda de -13,18% em Minas Gerais. Já Santa Catarina e Rio Grande do Sul encerraram em R$ 4,55 e R$ 4,62 por quilo, com baixas de 3,81% e 1,7% no período, respectivamente.