Ele afirmou que há no país cerca de 1,5 mil frigoríficos e, apesar da decisão não afetar os preços da carne, um grande impacto, além do prejuízo para os frigoríficos embargados, será sentido na imagem do país no Exterior.
? Essas redes estão no país inteiro e são as maiores consumidoras, mas o mais perigoso é que a decisão foi motivada pelo Ministério Público. Vários países já usam argumentos não técnico-científicos para embargar o mercado brasileiro, e agora ganharam um pretexto a mais ? afirmou.
Cançado disse que o país precisa construir uma agenda positiva para resolver o problema.
? É preciso uma ação conjunta, e que a responsabilidade não recaia apenas sobre os formais ? disse.
Para ele, além da Abiec, é importante que se juntem nesse trabalho os pecuaristas, o Ministério da Justiça para combater o abate clandestino, o Ministério da Fazenda para fiscalizar os que não pagam impostos e os ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente.
Na próxima sexta, dia 19, será realizada uma reunião na sede da Abiec, em São Paulo. O diretor executivo da entidade acredita que devem sair proposições para se chegar à solução do problema.
? Ajudaremos no que pudermos, mas não poderemos ser o salvador da pátria. Somos apenas 99 frigoríficos, de 1,5 mil que o país tem. É preciso participação ativa ? afirmou.