? Ao Estado interessa muito, tanto a produção de feijão, que vem sendo importado em grande escala para suprir a demanda interna, quanto a de milho, que obtém inúmeras finalidades na propriedade rural.
O reaproveitamento dos resíduos dos adubos deixados no solo após a colheita do fumo é importante para o agricultor. Com a plantação de entre safra, o produtor economiza ao reutilizar os adubos e fertilizantes, protege o solo contra as intempéries do tempo e aumenta a renda familiar.
? Preservando a terra para a próxima planta de fumo, a qualidade na produção é garantida ? assegura o gerente de assuntos corporativos da Souza Cruz, Flávio Marques Goulart.
O Programa Plante Milho e Feijão depois do Fumo já abrange 83 municípios gaúchos. Serão 46.000 hectares cultivados pelo milho, 2 mil a mais se comparado a 2007, chegando à produção de 161 mil toneladas. Com o feijão, o aumento da área será mais de 400 ha, alcançando uma lavoura de 6.600 ha e a produção de 7.200 t.
O presidente da Emater/RS, Mário Ribas do Nascimento, garante atendimento ao público cativo do Programa.
? A Emater dará a assistência técnica necessária ao pequeno produtor, apesar das culturas de milho e feijão já serem intimamente conhecidas pelo fumicultor.
A Seappa também terá participação nas ações destinadas ao produtor.
? O Programa Troca-Troca será disponibilizado para facilitar a aquisição de sementes ? lembra Machado. Ao todo, serão mais de 30 mil produtores do RS assistidos e engajados no Programa.