Um fertilizante que tem uma maior absorção, que ajuda a planta a aproveitar os nutrientes do solo e que com isso proporciona um aumento de produtividade. Estas são algumas das promessas do primeiro produto da linha de nutrição vegetal da Syngenta. Batizado de Quantis, o fertilizante é produzido a partir da cana-de-açúcar e chega ao mercado já para a safra que está sendo plantada agora.
? Primeiro é um produto que tem uma nutrição que a gente chama de especial, porque é um produto completo, que tem macro, micronutrientes, aminoácidos e também carbono orgânico. E isso já o diferencia da maioria dos produtos. Segundo que ele é um produto que tem uma única fonte, não é um mix de produtos. Ele sai já com essa concentração e isso permite uma melhor absorção ? explica o gerente de novos negócios da Syngenta, Marcelo Gregorin.
A aplicação é foliar, ou seja, o produtor aplica o fertilizante nas folhas entre a floração e a fixação das vagens. Segundo o técnico da empresa e diretor de Soja Brasil da Syngenta, André Savino, o produto é recomendado inicialmente para as lavouras de soja e feijão e o custo deve ser compensado pelo aumento de produtividade.
? Nós tivemos em média 86% das áreas, mais de 100 áreas, apresentaram retorno sobre investimento. Tivemos áreas em que o retorno foi de três para um, ou seja, o custo fica em menos de um saco de soja e em todos esses ensaios retornaram três sacos para o agricultor. No entanto, a gente tem áreas com incremento de dez sacos, ou seja, áreas em que você tem um solo um pouco mais pobre ? relata.
Entre os planos para os próximos anos está o lançamento de outros produtos da linha de nutrição vegetal. Para o Brasil, a expectativa é atingir um faturamento de US$ 100 milhões em 2014.
? Temos uma missão em termos de números para os próximos anos bastante alta. Esse é um produto de entrada, nosso primeiro lançamento. Estamos trazendo o que nós temos de melhor em termos de informação e conhecimento para iniciar este processo. Porém nós já estamos em desenvolvimento de outros produtos para acesso tanto na cultura de soja, também como para outras culturas ? ressalta Gregorin.