A preocupação é com o aumento do número de vítimas da gripe A no país. Segundo os parlamentares, o Brasil registra o maior índice de mortes pela doença, mas a distribuição do tamiflu não está sendo feita de forma uniforme e, muitas vezes, os pacientes são medicados mais de dois dias depois de apresentar os primeiros sintomas, quando o tratamento não é mais eficiente.
O diretor de vigilância epidemiológica da Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, Eduardo Hage, afirmou que não falta tamiflu e que foram distribuídos medicamentos para tratar um milhão de pessoas. Hage disse que o laboratório priorizou a distribuição dos tratamentos para os governos, mas agora tem condições de produzir também para as farmácias.
A venda do tamiflu vai ser controlada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e só será feita com prescrição médica. Os pacientes serão monitorados. De acordo com a assessoria de imprensa da Roche, laboratório que produz o tamiflu, antes de distribuir às farmácias, nove milhões de tratamentos serão entregues ao Ministério da Saúde, até abril.