Atualmente o arroz importado do Mercosul entra no Brasil sem nenhuma taxa.
— Isso é uma forma de proteger nossos mercados, de permitir que os produtores trabalhem com preços mais elevados e assim não fiquem tão vulneráveis às questões do Mercosul — afirma o presidente do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Cláudio Pereira.
Enquanto as entidades ligadas aos produtores pedem a sanção da emenda, os governos argentino e uruguaio, indústrias dos dois países e importadores do Brasil estão pressionando pelo veto.
O resultado deve sair até terça, dia 21. Enquanto isso, produtores do Rio Grande do Sul comemoram os ótimos preços do arroz. Em um ano o valor da saca aumentou em média 70% no Estado por causa da menor oferta do produto no país e do aumento das exportações. Caso seja sancionada a taxa, os próximos meses devem ser ainda melhores.
— Não se tem nenhum indicativo que o arroz vai baixar de preço. Acho que o produtor tem que sentar em cima do produto e aguardar, só não pode dormir em cima do produto. Tem que saber a hora certa — comenta o produtor rural Cláudio Machado.