Nesta quarta-feira (10), o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, destacou as medidas tomadas pelo governo federal que, segundo ele, favoreceram e beneficiaram os produtores de etanol brasileiros.
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“Já nos primeiros dias do terceiro mandato do Presidente Lula, o mesmo responsável pelo início da produção dos carros flex e do Programa Nacional do Biodiesel, lá atrás, tomamos algumas medidas corajosas para o setor de etanol”, disse.
Uma das medidas foi a volta da taxação sobre a importação de etanol dos Estados Unidos.
“Uma medida difícil de ser tomada. Até hoje a gente sofre cobranças muito duras por parte do governo norte-americano. Mas nós sabemos que, diante das subvenções que eles dão aos seus produtores, não podíamos precarizar de forma alguma nossos produtores, e a medida está mantida, com muita dedicação”, pontuou Fávaro.
Ainda conforme o ministro, outra medida difícil de ser tomada, mas que nós não vacilamos em fazer, junto com Lula e (o vice-presidente) Alckmin, foi a reoneração do PIS e Cofins sobre a gasolina.
“Se queremos um combustível renovável; se queremos o combustível do futuro; se o Brasil é o líder mundial de energia renovável, não podemos ter incentivo fiscal para combustível fóssil. Difícil tomar essa medida. Mas foi tomada, mesmo que impopular por conta do aumento do preço da gasolina na bomba, mas em respeito aos produtores de energias renováveis nós agimos”, completou Fávaro.
Ele participou da abertura do Cana Summit, evento organizado pela Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil (Orplana), em Brasília.