Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

TCU recomenda paralisar obras em 16 Estados

Total da dotação orçamentária fiscalizada soma R$ 35,6 bilhõesEm operações de fiscalização realizadas "in loco" por equipes do Tribunal de Contas da União (TCU) em 231 obras federais, 32 delas - quase 14% do total - apresentaram irregularidades graves e, por isso, o tribunal recomendou que sejam paralisadas. O balanço da Fiscobras 2010 foi divulgado nesta terça, dia 9, pelo TCU, resultado de um trabalho que teve o ministro Benjamin Zymler como relator. O total da dotação orçamentária fiscalizada soma R$ 35,6 bilhões. As vistorias do projeto, que está em su

Segundo o TCU, a decisão de recomendar a paralisação de obras só ocorre em casos bastante graves, em que haja atos e fatos materialmente relevantes em relação ao valor total contratado e que tenham potencialidade de causar prejuízos ao erário ou a terceiros. O TCU considera também que atos e fatos dessa natureza podem anular procedimentos licitatórios ou contratos ou configurar graves desvios aos princípios constitucionais a que está submetida a administração pública.

A recomendação de paralisação de obras feita pelo TCU envolve projetos realizados em 16 Estados: Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia e São Paulo. As irregularidades foram subdivididas de acordo com o órgão responsável pela execução. A lista de projetos com irregularidades inclui obras previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

O TCU informa que uma série de fatores é levada em conta durante a fiscalização, como adequado planejamento do empreendimento, consistência dos projetos básico e executivo, regularidade da licitação, regularidade na formalização de contratos, concessão de licenças ambientais, execução da obra, preços estimados e contratados.

Por tipo de obra, as principais áreas-alvo do Fiscobras 2010 foram transportes (42%); edificações (21,2%); infraestrutura urbana (20,3%); energia (9,1%) e obras hídricas (7,4%). Por valores envolvidos, o Nordeste concentrou o maior montante das fiscalizações, com 74 obras averiguadas, responsáveis por um orçamento de R$ 14,1 bilhões, seguido do Sudeste, com 62 obras, dentro de um orçamento de R$ 13,9 bilhões. Em terceiro lugar ficou o Sul, com 25 obras fiscalizadas (R$ 3 bilhões de orçamento); e na sequência a Região Norte, com 42 obras (R$ 2,4 bilhões). Em quinto lugar ficou a Região Centro-Oeste, com 28 obras (orçamento de R$ 1,9 bilhão).

Além das apurações “in loco”, foram realizadas também averiguações indiretas, movidas a partir de denúncias e representações, somando, ao todo, 426 fiscalizações.

Sair da versão mobile