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Tecnologia e clima fazem produtores de soja colherem acima da média em Goiás

Agricultores da região acreditam que safra desta temporada possa superar 10 milhões de toneladas 

Fonte: Luiz Henrique Magnante/Embrapa

Tecnologia e clima favorável são fatores que ajudam a explicar a boa safra de soja em Goiás. Na região, os produtores estimam uma safra que supera 10 milhões de toneladas, com muitos produtores superando a média nacional.

Entre os mais otimistas está o agricultor Fernando Orlando dos Santos só cresce, de Montividiu, no interior de Goiás. “Estamos há 12 anos trabalhamos com sistema de monitoramento e análise de solo nas partes química, física e biológica. Então, é fundamental para você conseguir alta produtividade. Agora, com um sistema mais eficiente de adubação, balanceando todo o sistema, vou conseguir manter a faixa de 75 a 80 sacas de média”, disse.

Para o agricultor não basta somente aumentar a produção neste ano. O interessante, segundo ele, é conseguir manter o mesmo nível de produtividade nas próximas safras. “Lógico que dependemos do clima. Se não chover, fica complicado, mas o que eu quero é minimizar os fatores climáticos. Conseguir manter uma média de produção é importante, pois não adianta colher na casa das 80 sacas neste ano e, em 2018, voltar para 50. Eu preciso ter uma média para a fazenda ter essa saúde financeira”, analisa o produtor. 

O clima tem ajudado a produção de soja no Centro-Oeste do país e, além disso, os produtores têm investido em tecnificação, o que contribui para o desenvolvimento da lavoura. Segundo os dados da Aprosoja e da Federação da Agricultura e Pecuária (Faeg), a produção de soja estimada no estado deve ser recorde, com 10,38 milhões de sacas. 

“A safra 2016/2017 está bem melhor do que nos dois últimos anos. A soja está atingindo 10,5 milhões de toneladas e isso é importante não só para os produtores rurais, mas como para toda a sociedade, já que uma boa safra significa mais frete, mais transporte, mais processamento, mais produtos e, acima de tudo, mais arrecadação”, disse o presidente da Faeg, José Mário Schreiner.

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