— Como essa aplicação depende de muitos fatores ambientais, como os ventos, é proposta a instalação de nós de sensores capazes de formar uma rede de sensores sem fio (RSSF) com o VANT, permitindo a troca de informações — afirma o mestrando da USP, Fausto Guzzo da Costa. Isso possibilita à aeronave determinar a melhor rota de aplicação de defensivos químicos, aumentando sua eficiência.
Para continuidade do projeto, foi adquirido em janeiro, um quadcóptero — helicóptero não tripulado. Movido por quatro hélices, o veículo pode ser acionado pelo próprio computador e pilotado por um controle remoto. O intuito é que ele sirva como um roteador entre o VANT e os sensores que se encontram em solo.
O quadcóptero possui tempo de voo de aproximadamente 30 minutos, carga máxima de 400 gramas e conta com sensores de altitude e GPS. Além disso, contém suporte para uma câmera fotográfica, o que permite a realização de missões, como gravações mais direcionadas, ao ficar fixo em uma determinada localização.
Um artigo sobre os VANTs será apresentado no 32º International Geoscience and Remote Sensing Symposium (IGARSS), que ocorre entre os dias 22 e 27 de julho, em Munique, na Alemanha.