A cidade de São Paulo recebe nesta segunda-feira (1º) a 21ª edição do Congresso Brasileiro do Agronegócio. Com presença de autoridades, o evento, que é organizado pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) em parceria com a B3, tem “integrar para fortalecer” como tema central deste ano.
Na primeira parte do congresso, realizada na parte desta manhã, dois elementos foram mencionados pelos palestrantes como protagonistas para o fortalecimento da integração de todas as cadeias que movimentam o agronegócio do país: tecnologia e sustentabilidade.
Tecnologia
A parte tecnológica foi mencionada pelo titular do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Na visão do ministro Marcos Montes, os mais modernos recursos são o que, no fim das contas, faz com que ações sustentáveis e voltadas à preservação do meio ambiente tornem-se possíveis no dia a dia da produção rural.
“Se não tivermos a tecnologia, não teremos a sustentabilidade e nem a produção” — Marcos Montes
“A tecnologia é o principal elo entre a sustentabilidade e a produção. Se não tivermos a tecnologia, não teremos a sustentabilidade e nem a produção”, comentou Montes. E de acordo com ele, o Brasil é exemplo positivo de avanço no campo tecnológico no agronegócio. “Fluiu naturalmente, com projetos e o Congresso Nacional ajudando”, prosseguiu o ministro do Mapa. “Somos exemplo para todo o mundo”
Sustentabilidade
Presidente da Abag, Luiz Carlos Corrêa Carvalho foi outro presente na 21ª edição do Congresso Brasileiro do Agronegócio. Ele valorizou que não adianta ficar apenas no discurso. Conforme avalia, o importante é criar mecanismos para alinhar práticas sustentáveis à rentabilidade na agricultura e na pecuária, ainda mais para um país exportador de commodities.
“Já temos um mercado reconhecido na área de biocombustíveis” — Caio Carvalho
Nesse sentido, Carvalho reforçou que, em determinados segmentos, o país já ganha mercado e reconhecimento no que se refere ao chamado sequestro de carbonos. Ou seja: práticas que se destacam pela pouca — ou nenhuma — emissão de CO2. “O Brasil começou a sua lição e nós já temos um mercado reconhecido na área de biocombustíveis”, falou o presidente da Abag em entrevista ao vivo ao Canal Rural, que marcou presença na cobertura do evento.
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