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Tecnologia da Embrapa Arroz e Feijão é repassada para africanos

Produtores do Senegal participaram de curso em Goiânia (GO)A tecnologia da Embrapa Arroz e Feijão está sendo repassada aos produtores do Senegal, na África. Durante uma semana, representantes do país africano participaram de um curso em Goiás. A idéia foi ensinar como construir máquinas que podem beneficiar a agricultura do país.

O curso foi voltado à mecanização da cultura do arroz na pequena propriedade. O motivo da vinda dos africanos à Goiânia (GO) foram seis máquinas projetadas e desenvolvidas dentro da unidade de Santo Antônio de Goiás. São três tipos de trilhadoras de arroz e três modelos de abanadoras. As máquinas foram projetadas pela equipe do laboratório de mecanização da Embrapa Arroz e Feijão para atender pequenos agricultores de lavouras comunitárias. Esse é o perfil do produtor que ocupa boa parte das propriedades do Senegal, primeiro país a receber essa tecnologia.

No Senegal o consumo de arroz é elevado, são 93 quilos por habitante ao ano. O país importa 80% do que a população consome e tem quatro milhões de terras agricultáveis, mas exploram apenas a metade.

Os dez profissionais que participam do treinamento são técnicos da área agrícola e foram selecionados pelo órgão de pesquisa do Senegal, similar a Embrapa. Durante uma semana receberam aulas teóricas sobre os vários aspectos das máquinas e informações técnicas sobre a construção. Tiveram trabalho duro na oficina da unidade, são eles que vão ficar com a responsabilidade de reproduzir o projeto no seu país.

O fabricante de máquinas, Malick, destacou a simplicidade do projeto e a grande utilidade das trilhadoras e abanadoras, principalmente para os agricultores de regiões pobres de seu país. Para ele, o projeto brasileiro é barato e eles querem introduzir essa tecnologia no Senegal.

A equipe que desenvolve o trabaho afirma que o maior ganho com as novas máquinas é o aumento da eficiência no campo.

? As trilhadoras, mesmo a mais simplificada, é capaz de aumentar a eficiência da mão de obra de quatro a cinco vezes.  Já as abanadoras, são máquinas, aparentemente pequenas, mas que tem capacidade de trabalho elevada.  No caso do arroz é possível limpar 300 a 400 quilos de grãos por hora de trabalho ? afirma o pesquisador da Embrapa, José Geraldo da Silva.

O treinamento faz parte de um tratado de cooperação técnica entre o dois países. No entanto, segundo a analista em transferência de tecnologia da Embrapa Arroz e Feijão, Márcia Gonzaga de Castro Oliveira, essa tecnologia também deve ser disponibilizada para os agricultores brasileiros.

? Nós estamos desenvolvendo um projeto junto ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) para poder levar essa tecnologia ao conhecimento, ou seja, a gente pretende levar esse treinamento para o técnicos do sistema de extensão rural de forma que eles sejam multiplicadores aqui no Brasil ? disse Márcia.

Assista à matéria sobre o assunto no Bom Dia Campo:

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