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FEIRA

Tecnoshow é aberta com expectativa de atingir R$ 11 bilhões em negócios

A expectativa é receber mais de 140 mil visitantes. A feira, que acontece em Goiás, conta com 690 empresas participantes

O presidente do Conselho Administrativo da Comigo, Antônio Chavaglia, destacou, na abertura da Tecnoshow Comigo, em Rio Verde (GO), que a expectativa da edição deste ano é a de repetir os R$ 11 bilhões obtidos em 2023.

No que tange ao público, a expectativa é receber mais de 140 mil visitantes. A feira conta com 690 empresas participantes, acima das 650 registradas no último ano.

O governador do estado de Goiás, Ronaldo Caiado, afirmou que a Tecnoshow Comigo é uma oportunidade de mostrar o trabalho realizado pela empresa durante os 365 dias do ano em pesquisa e inovação.

“E, se temos uma Rio Verde desenvolvida, é porque contamos com o Centro Tecnológico Comigo (CTC), suprindo as demandas de um setor que sempre clamou por avanço e inovação”, afirma.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, falou que a China oficializou a compra de soro fetal bovino.

“Das sete empresas selecionadas, três se encontram em Goiás: River City Biotecnologia, Sorobras Biotecnologia e Soroqualy Biotecnologia. Essa é a prova de que aqui é a terra da biotecnologia e dos investimentos. Não é por retórica que falamos do papel da Tecnoshow Comigo no mercado brasileiro, pois aqui os produtores fazem com que a agropecuária seja cada vez mais pujante”, diz Fávaro.

Em entrevista à imprensa na Tecnoshow Comigo, Fávaro destacou que nenhuma nova tecnologia, semente nova ou forma de produzir agregaria tanto valor ao Brasil sem a infraestrutura e a logística.

Segundo Fávaro, devido à grande dimensão territorial, um país como o Brasil, com grandes áreas a serem produzidas e distante em alguns casos de portos e dos centros de distribuição, como o Centro-Oeste, precisa e muito de uma estrutura logística.

“O atual ministro dos Transportes, Renan Filho, conseguiu ampliar os recursos investidos pelo DNIT, de R$ 7 bilhões em 2022 para R$ 22 bilhões em 2023 e em 2024. Cada tijolo assentado em infraestrutura e logística beneficia o produtor brasileiro”, afirma.

No que tange à Ferrogrão, Fávaro disse que ela é estratégica e que o governo está trabalhando junto ao Supremo Tribunal Federal para haver uma conciliação do licenciamento para que ela possa buscar os investidores e sair do papel, trazendo competitividade.

Plano Safra

Fávaro destacou que o governo federal, ainda em abril, vai disponibilizar mais recursos de capital de giro para os produtores e cooperativas, e que buscará anunciar recursos ainda maiores neste ano, frente aos R$ 440 bilhões alocados no Plano Safra 2023/24.

“Para aqueles que respeitam o meio ambiente, o que corresponde a 98% dos produtores do Brasil, é preciso premiá-los com juros menores. Também precisamos melhorar o seguro rural, mas o orçamento não é um mar de rosas, pois o governo se preocupa com o déficit público”, afirma.

Fávaro comenta que o governo está fazendo um estudo sobre os recursos destinados ao Proagro.

Na safra passada, R$ 10 bilhões foram alocados para o Proagro e R$ 1 bilhão para o seguro agrícola.

“Talvez possamos destinar de R$ 2 a 3 bilhões para o Proagro e disponibilizar essa diferença de recursos no seguro agrícola”, avalia.

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