Participantes do mercado alertaram recentemente que a falta de açúcar refinado disponível estava deixando-os vulneráveis e que refinarias de “tolling”, que importam demerara para refiná-lo e exportá-lo dentro de produtos contendo açúcar, especialmente na Ásia, precisavam intervir para aumentar a oferta.
No entanto, a diferença entre os primeiros vencimentos de Londres e Nova York, que indica a força das margens de refino, recuou de cerca de US$ 130,00 na sessão anterior para em torno de US$ 115,00 nesta quarta, caindo abaixo de uma marca importante de rentabilidade para os contratos de maio.
– Isso indica que havia uma escassez temporária de açúcar refinado e que o mercado fez o seu trabalho de forma muito eficiente, acionando a capacidade das refinarias e resolvendo o problema – disse Robin Shaw, analista sênior da corretora Marex Spectron. Para Robin, um prêmio de aproximadamente US$ 120,00 para o refinado representa um sinal de custo importante para uma refinaria autônoma, porque esse seria o retorno necessário para obter êxito na importação de demerara, refino e exportação dentro de produtos contendo açúcar.
O açúcar para maio fechou o pregão desta quarta com perdas de US$ 5,40 (1,05%), a US$ 508,40 toneladas, depois de chegar a ser negociado a US$ 506,20 ton, menor patamar para o primeiro contrato desde 26 de fevereiro. Enquanto isso, o vencimento maio de demerara subiu 7 pontos (0,39%) e encerrou a 17,85 cents/lb, pressionando o prêmio.