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Tempo seco preocupa produtores de milho e feijão do Rio Grande do Sul

Lavouras em período de floração e formação de grãos estão sensíveis à falta de umidade no soloO tempo seco e com poucas precipitações, localizadas e em volumes insuficientes para amenizar o déficit hídrico, tem preocupado os produtores de milho e feijão do Rio Grande do Sul. A apreensão é maior principalmente para aqueles que possuem lavouras em floração e formação de grãos, fases muito sensíveis à falta de umidade no solo. De agora até o final de dezembro, será o período decisivo para essas culturas.

Segundo dados do Informativo Conjuntural, elaborado pela Emater/RS-Ascar, as poucas precipitações que ocorreram ainda não alteraram o quadro da lavoura do feijão no Estado, e a situação da cultura começa realmente a preocupar. O plantio da primeira safra está se encerrando e 75% da cultura encontra-se em fase de formação de grãos. Até o momento, as parcelas colhidas de cerca de 5% da lavoura mantêm boa produtividade, bem acima de 1,2 tonelada por hectare.

Apesar das dificuldades enfrentadas pelos produtores, a atual safra de milho encontra-se adiantada em termos de plantio se comparada com os anos anteriores. Porém, em pontos isolados, começam a aparecer lavouras com claros sinais de prejuízo devido à falta de umidade.

As lavouras que se encontram em maior risco são aquelas em floração e enchimento de grãos e que, atualmente, perfazem 36% do total do grão cultivado no Estado. Nas áreas que se encontram em desenvolvimento vegetativo, a falta de umidade dificulta, ou mesmo impossibilita, as adubações em cobertura, essenciais ao bom desenvolvimento das plantas e ao rendimento final das lavouras. Nos locais onde ocorreram as poucas chuvas registradas nesta semana, o plantio pode ser efetivado, elevando o percentual de área semeada para 82% do total previsto.

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