? A situação não mudou, o que caracteriza a situação brasileira como de transmissão limitada. A estratégia continua a mesma ? disse o ministro após audiência pública no Senado.
Temporão voltou a ressaltar que o risco provocado por automedicação em casos de suspeita da doença é absurdo, uma vez que o uso inadequado pode expor o vírus H1N1 a mutações e torná-lo mais resistente a medicamentos.
? Essa é a única arma que temos ? afirmou Temporão.
O ministro lembrou que na próxima segunda, dia 18, estará em Genebra para a Assembléia Mundial da Saúde e que o encontro deve ser pautado pelo quadro de gripe suína no mundo. Para ele, ainda é prematuro afirmar que o vírus vai sofrer uma mutação e mudar de padrão. O que se percebe atualmente, segundo o ministro, é que, diferentemente do registrado algumas semanas atrás, a maioria das pessoas com a doença apresenta quadro clínico leve ou moderado.
? São poucas as pessoas que evoluem para uma complicação como a pneumonia. Mas ainda que esse seja o padrão hoje, não podemos afirmar que em dois ou três meses ele vai se manter ? declarou o ministrou.