– Nós da Fundação MT localizamos este foco em uma área experimental que estamos monitorando desde a semeadura. É uma área que se encontra em fase de florescimento, etapa mais sensível da planta. Acreditamos que esse foco tenha se desenvolvido devido à umidade – relata.
O pesquisador explica que na segunda quinzena do mês de dezembro o clima favoreceu para a ocorrência da doença.
– Aliado ao fator climático, ocorreram as primeiras colheitas na região, o que pode espalhar a doença. A escalada do aparecimento da ferrugem a partir de agora deve ser bem rápida – garante.
Siqueri afirma que o dado oficial, de 19 casos da doença no Brasil, não é preciso e que mais casos estão presentes pelo país.
– O dado presente no Consórcio Antiferrugem serve como parâmetro oficial, mas na maioria das vezes o número de focos que constam é bem menor do que na realidade aparece – aponta.
Segundo o pesquisador, a Fundação está orientando os produtores.
– Temos pedido para que os produtores jamais subestimem a ferrugem, não é porque no ano passado ela foi mais fraca que este ano será também – conclui.
Assista à íntegra da entrevista com o pesquisador Fabiano Siqueri: