Medidas anticrise tomadas pelos bancos centrais do Japão (BoJ) e Europeu (BCE) reforçaram o nervosismo dos investidores, que fugiram do risco. Essas medidas fizeram o dólar disparar, movimento que sempre pressiona as cotações das commodities negociadas nessa moeda.
Durante a sessão desta quinta, os mercados de commodities agrícolas operaram sob uma valorização do dólar de mais de 1%. Às 16h20min, o euro cedia 1,55%, a US$ 1,4133.
Em Chicago, o contrato futuro de soja para novembro cedeu 2,02%, para US$ 13,4525 por bushel; o milho para dezembro recuou 1,61%, para US$ 7,0150 e o trigo perdeu 4,05%, para US$ 6,8175 por bushel. Os preços dos grãos tinham subido de forma expressiva recentemente e a aversão ao risco desta quinta foi um ingrediente a mais para ativar uma realização de lucros.
Em Nova York, o contrato futuro de setembro do suco cedeu 3,94%, para 190,10 centavos de dólar por libra-peso. O café para setembro cedeu 2,50%, a 235,85 cents/lp e o cacau recuou 0,38%, para US$ 2.905 por tonelada.
Houve algumas ilhas de tranquilidade entre as agrícolas. O contrato dezembro do algodão subiu 0,73% e o açúcar avançou 0,36%.