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Agronegócio

Tereza Cristina pede que Estados Unidos apoiem o AgroNordeste

A ministra da Agricultura quer que o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) invista em projetos brasileiros, como o da agricultura de baixo carbono

Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, participou de seminário na sede do BID, em Washington (EUA)
Para Tereza Cristina, além da cooperação financeira dos Estados Unidos, é preciso avançar em projetos de cooperação técnica nos temas ligados à sustentabilidade – Foto: Ministério da Agricultura/ Divulgação

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, pediu nesta terça-feira, 19, apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para o AgroNordeste e para o desenvolvimento de projetos de agricultura de baixo carbono no Brasil. Segundo ela, a pasta está elaborando uma carta consulta de apoio ao Plano AgroNordeste, que é voltado para inclusão produtiva de pequenos e médios produtores na região do semiárido brasileiro.

“Investimentos serão necessários, principalmente no desenvolvimento e disseminação de tecnologias que deem escala à agricultura sustentável no Brasil. Precisamos avançar não só em planos como o de agricultura de baixo carbono, mas no desenho de outros projetos como o AgroNordeste, e em um novo que fortalecerá os sistemas sanitários nos estados brasileiros”, disse a ministra ao participar de seminário na sede do BID, em Washington (EUA).

Ela também ressaltou a parceria com o BID para a modernização do sistema de defesa agropecuária brasileiro. Para a ministra, além da cooperação financeira, é preciso avançar em projetos de cooperação técnica nos temas ligados à sustentabilidade, como adaptação climática, seguro rural e inovação.

Tereza Cristina destacou ainda que o banco de desenvolvimento tem sido um importante parceiro na disseminação de tecnologias de agricultura de baixa emissão de carbono, como por exemplo o Projeto Rural Sustentável, aprovado pelo Banco em 2013, que atuou nos biomas Amazônia e Mata Atlântica. Neste ano, o ministério iniciou o Rural Sustentável nos biomas Caatinga e Cerrado, que juntos impactarão 350 mil hectares e 3,5 mil propriedades rurais, evitando a emissão de 4.5 milhões de toneladas de carbono equivalente.

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