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Termina paralisação em obras de Belo Monte

Sintrapav deu dia 16 de abril como prazo para contraproposta às reivindicações dos trabalhadoresAs obras de construção da usina de Belo Monte foram retomadas nesta terça, dia 3, em todas as frentes de trabalho, confirmaram o Consórcio Construtor de Belo Monte (CCBM) e o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada do Estado do Pará (Sintrapav), que representa os trabalhadores da hidrelétrica. A entidade deu o dia 16 como prazo final para uma contraproposta às reivindicações encaminhadas pelos trabalhadores ao consórcio, mas já está marcada para o próximo dia 10 uma reuni

As reivindicações dos trabalhadores são de revisão dos salários, redução do intervalo para visita à família (baixada), aumento do vale alimentação, melhorias do transporte e cumprimento de cláusulas do acordo coletivo. Além disso, sindicato e consórcio também devem negociar sobre os dias parados.

O CCBM exigiu o retorno ao trabalho dos operários para dar início à negociação, o que, segundo o Sintrapav, foi aprovado pelos trabalhadores na última sexta, dia 30. A retomada das atividades deveria ter sido feita no sábado, dia de trabalho em Belo Monte, mas segundo o sindicato e o consórcio houve o bloqueio da estrada que leva aos canteiros. Nesta segunda, o CCBM efetuou o pagamento dos trabalhadores e por isso não houve expediente.

Em informativo distribuído aos trabalhadores de Belo Monte, o Sintrapav afirma que pessoas estão “infiltradas no meio da categoria, fazendo tumulto e propagando a violência”. Segundo a entidade, essas pessoas teriam interesses políticos, inclusive relacionados ao ano eleitoral ou estariam buscando interromper definitivamente a construção da usina.

Ainda no documento, o Sintrapav se declara o “legítimo e único representante dos trabalhadores da categoria, e nenhuma federação, central sindical ou outra entidade sindical tem competência para fazer reivindicações e melhorias para a categoria”.

O sindicato reivindica também que o CCBM e a Justiça garantam o direito do trabalhador que quer trabalhar “sem ser constrangido e sem sofrer violências”.

> Veja mais: Reportagens especiais mostram a realidade da construção da usina Belo Monte

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