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No último dia 2, o Senado aprovou a Medida Provisória 647, que autoriza elevar a banda de mistura de anidro na gasolina de 18% a 25% para entre 18% a 27,5%. A MP foi enviada para sanção da presidente Dilma Rousseff. Rocha ressaltou estar “otimista” quanto à aprovação da medida, mas ponderou que só após os testes se discutirá a elevação do porcentual.
No começo de setembro, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) autorizou a Petrobras a comercializar gasolina com maior teor de etanol anidro, no intuito de “desburocratizar” a liberação do combustível para os testes relativos à mistura de 27,5%. De acordo com a ANP, a gasolina C será constituída de 72,5% de gasolina e 27,5% de etanol anidro. A autorização é válida somente para a Petrobras Distribuidora, em contratos específicos com as montadoras Volkswagen e Caoa, representante da Hyundai. A decisão limita a 525 mil litros consumidos no total, divididos entre as duas montadoras.
Em evento na semana passada, Plínio Nastari, presidente da Datagro, uma das maiores consultorias de açúcar e etanol do mundo, disse que a mistura de 27,5% geraria uma demanda adicional de anidro de 1,2 bilhão de litros.
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