– No caso da versão “verde”, este balanço é neutralizado e se torna positivo, pois a cana absorve 7,4 toneladas de CO2 por hectare durante todo o seu ciclo de produção, o que representa uma enorme contribuição na luta contra o aquecimento global – complementa.
A ação da Tetra Pak, empresa sueca, que é líder na embalagem de alimentos, faz parte da estratégia de ampliar sua linha de produtos plásticos de material 100% renovável. O projeto teve início em junho de 2011, quando foi firmada parceria com as empresas Braskem e Nestlé Brasil para o uso do plástico verde na fabricação de tampas de rosca para embalagens cartonadas das marcas Ninho, Ninho Levinho, Ninho Baixa Lactose e Molico.
O vice-presidente de Estratégia de Negócios da companhia, Eduardo Eisler, explica que embora a utilização de uma matéria-prima renovável implique inicialmente em um aumento no custo de produção comparado ao polietileno tradicional, este ônus não será repassado ao consumidor.
– A mudança na composição dos nossos produtos não acarretará nenhum custo extra aos clientes. Assim, o objetivo é fazer com que a nova “tampa verde” seja uma realidade no cotidiano dos brasileiros – aponta.
Além das “tampas verdes”, Eisler destaca outras iniciativas da Tetra Pak em busca da sustentabilidade em seus produtos. Uma delas é a certificação do papel utilizado nas embalagens cartonadas, cujo documento é emitido desde 2008 pelo Forest Stewardship Council (FSC).