O projeto é composto por um experimento de teste de progênie, que possibilita a introdução de germoplasma (repositório em que se armazena a variabilidade de espécie genética), adaptação e seleção para obtenção de genótipos (conjunto de genes de um organismo formado por proteínas e bases nitrogenadas) superiores quanto à produção, qualidade da castanha e do pedúnculo. A pesquisa testa 20 espécies, em um total de 500 unidades de clones. As cultivares estudadas são resistentes principalmente às doenças mais comuns ao cajueiro, como a antracnose, podridão preta e mofo preto.
Segundo o pesquisador da Embrapa da Agroindústria de Fortaleza, José Jaime Cavalcante, o Tocantins possui grande potencial para o plantio do caju.
? Sabemos que o Estado tem todas as condições favoráveis para o cajueiro. A pesquisa tem a finalidade de selecionar as plantas de melhor qualidade produtivas e adaptadas ao clima da região. Além disso, as espécies selecionadas têm a capacidade de reduzir custos e o uso de inseticidas ? destacou.
A pesquisa teve início em 2008, diante da demanda por clones adaptados e indicados para o estado, a estratégia adotada irá antecipar a seleção das melhores cultivares em 2010. Com isso espera constituir um experimento de competição de clones e após o 3º ano de avaliação, proceder ao lançamento de quatro clones de cajueiro não precoce e de alta produtividade.