No varejo, o IPC-DI acumula alta de 4,42% em 12 meses até janeiro, informou a FGV. Nesta sexta, dia 5, a instituição anunciou o IGP-DI do primeiro mês do ano – sendo que o IPC-DI representa 30% do total do IGP-DI.
Ao comentar sobre o cenário da inflação no varejo no mês passado, a FGV esclareceu que o fim da queda de preços na taxa do IPC-DI, de dezembro para janeiro (de -0,29% para 0,96%) foi influenciada principalmente por taxas de inflação mais fortes em Alimentação (de 0,20% para 1,57%), Transportes (de 0,30% para 3,45%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,30% para 3,09%). Em cada uma destas classes de despesa, houve fim de queda e aceleração de preços em hortaliças e legumes (de -1,06% para 3,41%); tarifa de ônibus urbano (de 0,00% para 7,87%) e cursos formais (de 0,00% para 6,01%), respectivamente.
Das sete classes de despesa usadas para cálculo do indicador, seis apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços. Além dos três grupos já citados é o caso de Habitação (de 0,14% para 0,30%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,24% para 0,28%); e Despesas Diversas (de 0,17% para 0,76%). A única classe de despesa a apresentar desaceleração de preços foi de Vestuário (de 1,02% para 0,09%).