Os manifestantes bloquearam a estrada vicinal que dá acesso ao porto, um megaprojeto do empresário Eike Batista. Agentes da Polícia Rodoviária Federal liberaram a estrada, mas os trabalhadores continuam sem trabalhar em protesto contra o que chamam de “péssimas condições de trabalho”.
A LLX, empresa responsável pelo empreendimento, admitiu o movimento, mas sustenta que apenas 300 trabalhadores aderiram à paralisação e que está negociando com os grevistas.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil, José Carlos Eulálio, por sua vez, afirmou que o movimento é pacifico e não foram registrados tumultos até o momento.
Com investimentos de R$ 3,4 bilhões, o Porto do Açu é um dos maiores empreendimentos do segmento em execução no país. O complexo envolve a construção de vários terminais portuários para o transporte de minério, ferro-gusa, carvão e petróleo, a construção de usinas térmicas a gás natural para atender ao complexo, e um estaleiro.