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Trabalhadores portuários cancelam paralisação prevista para segunda, dia 25 de março

Decisão foi tomada após portuários e parlamentares governistas entrarem em acordo em relação a vários pontos trabalhistas previstos na MP dos PortosOs representantes dos trabalhadores portuários decidiram cancelar a paralisação que fariam na segunda, dia 25, depois de reunião com o líder do governo no Senado e relator da MP dos Portos, Eduardo Braga (PMDB-AM), e com o presidente da comissão especial que analisa a MP, José Guimarães (PT-CE). Os portuários e os parlamentares governistas entraram em acordo em relação a vários pontos trabalhistas previstos no texto da medida provisória.

O relator afirmou que, apesar de ter havido atrasos no calendário, ele pretende fazer um “esforço” para entregar o relatório da MP dos Portos antes de 10 de abril para que seja votado na comissão nessa data. Os atrasos, segundo ele, ocorreram porque o acordo com os trabalhadores deveria ter sido fechado semana passada.

Além disso, deve ocorrer uma nova audiência pública sobre a MP na terça, dia 26, com a participação da ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e os governadores de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB); da Bahia, Jaques Wagner (PT) e do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT). 

Pendência

No acordo, o único ponto pendente é a definição de como serão feitos cadastro e registro de trabalhadores portuários.

– Abrimos mão do Ogmo [Órgão Gestor de Mão de Obra] como órgão gestor, mas ficou acertado que os trabalhadores relacionados no órgão sejam os contratados. As demais [reivindicações] foram atendidas – disse o presidente da Força Sindical, deputado Paulinho da Força (PDT-SP).

Ficou então acertado que, a presidência e a relatoria da MP na comissão mista, preparem uma redação detalhando como funcionará esse novo cadastro e registro de trabalhadores portuários. Ainda não há data definida para a conclusão deste trabalho.

Para convencer os trabalhadores a abrirem mão das contratações por meio do Ogmo, Braga argumentou que o órgão representa um custo de 6,5% sobre o salário do trabalhador e que muitos deles [os Ogmos] são mal administrados e inadimplentes com o governo, por não pagarem encargos trabalhistas.

– Além disso, o Ogmo tem um custo operacional que impacta na eficiência dos portos e deixam de cumprir com obrigações trabalhistas – completou o relator da MP.

Entre os pontos acordados com os trabalhadores está o reconhecimento diferenciado de categorias, o que implica em negociações coletivas feitas apenas com sindicatos; a inserção da Guarda Portuária no texto da MP; e a composição paritária dos conselhos de autoridade portuária, com metade dos membros sendo do governo e a outra metade da sociedade civil, igualmente distribuída entre empresários e trabalhadores. O governo reiterou ainda sua disposição em garantir renda mínima e aposentadoria diferenciada para os trabalhadores avulsos.

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