Por isso, o Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR ) fez um pedido ao Ministério das Cidades para que o benefício seja estendido a agricultores familiares de três diferentes faixas de renda. O caso está sendo analisado.
Segundo o secretário de Política Agrícola da Contag, Antoninho Rovaris, o programa lançado recentemente que prevê um milhão de moradias, ele estava contemplando apenas agricultores familiares com renda de zero a R$ 7 mil.
? Com o processo de negociação que tivemos, na semana passada, nós ampliamos a renda de R$ 7mil para R$ 10 mil, incluímos também um segundo grupo de agricultores que tenham renda de R$ 10 mil a R$ 22 mil reais e um terceiro grupo que tenham de R$ 22 mil a R$ 60 mil. Todos esses estarão beneficiados no novo programa de habitação rural ? disse Rovaris.
Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura ficariam mantidos os 500 milhões de reais para a construção de 50 mil casas na área rural ainda neste ano, a diferença é que os agricultores rurais mais capitalizados também seriam incluídos no programa, como forma de evitar o êxodo rural. A secretária Nacional de Habitação, Inês Magalhães, ficou de analisar o pedido dos movimentos sociais.
De acordo com a Contag, este seria um primeiro passo já que a demanda dos agricultores familiares é por mais de 300 mil casas no campo.