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Trabalhadores rurais sem terra pedem posicionamento do Incra em relação à fazenda ocupada em Planaltina (DF)

Incra intermediará uma reunião com a Secretaria do Patrimônio da União, ligada ao Ministério do Planejamento, que deve acontecer na próxima semanaRepresentantes dos movimentos de trabalhadores rurais sem terra reuniram-se nesta terça, dia 7, com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para tratar do impasse sobre a Fazenda Lagoa Bonita, uma área de dois mil hectares situada em Planaltina, no Distrito Federal. Desde a última sexta, dia 3, o local é ocupado por cerca de 350 famílias, que alegam que a área é grilada e deve ser utilizada para fins de reforma agrária.

Os líderes solicitaram o posicionamento do Incra sobre a posse da fazenda. O órgão se comprometeu a intermediar uma reunião com a Secretaria do Patrimônio da União, ligada ao Ministério do Planejamento, para tentar localizar o proprietário da terra. Segundo os líderes dos movimentos sociais, a área foi grilada há mais de 20 anos em nome Wilfried Karl Stoli, um alemão que nunca morou no Brasil.

O Incra afirmou que não irá interferir na ocupação.

– O Incra não vai interferir nesta questão porque é social. Mas não compactuamos com  qualquer ocupação de terra, seja pública ou privada – aponta o superintendente do Incra/DF, Marco Bezerra.

A expectativa é que a reunião com os órgãos do governo federal aconteça na próxima semana. As famílias que estão acampadas no local prometem deixar a fazenda se houver a comprovação de que a área é privada.

– A ocupação será mantida. Hoje, garantimos certos recursos básicos, como segurança, para garantir integridade a integridade física e moral das famílias que estão lá – destaca o presidente da Confederação Nacional dos Agricultores Familiares (Conafer), Carlos Lopes.

De acordo com a Conafer, representantes dos movimentos sociais apontam que o DF e entorno têm cerca de seis mil famílias cadastradas pelo Incra e acampadas em 20 áreas.

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