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Trabalhadores da Via Campesina aguardam resposta do governo sobre reivindicações

Durante toda a semana, manifestantes estiveram em Brasília para negociar mais investimentos em agricultura familiar e reforma agráriaApós audiências com representantes de diversos ministérios, os trabalhadores da Via Campesina Brasil ? que participam da Jornada Nacional de Lutas por Reforma Agrária, em Brasília, desde o começo da semana ? aguardam, ainda para esta sexta, dia 26, uma resposta do governo sobre as suas reivindicações.

Os principais pontos negociados são o assentamento imediato de 60 mil famílias acampadas, a recomposição do orçamento do Incra para a obtenção de terras, a renegociação das dívidas da agricultura familiar ? que somam R$ 30 bilhões ?, melhorias para a educação e o transporte escolar na zona rural e inclusão digital. De acordo com o Movimento, 24 mil escolas rurais foram fechadas nos últimos dez anos.

Em entrevista ao Rural Meio-Dia, coordenador da Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf), Celso Ludwig, afirmou que expectativa do movimento é que o governo invista na agricultura familiar e na reforma agrária.

? É necessário garantir que o homem do campo, além de ter qualidade de vida, tenha renda, e , para nós, não há nada mais importante para a economia do país do que investir no agricultor, pois faz bem para todo o brasileiro ter comida fresca e de qualidade na mesa ? afirmou Ludwig.

O coordenador da Fetraf destacou como fundamental a solução para o endividamento dos produtores rurais, provocado especialmente por problemas climáticos e de preços.

? Nós esperamos que o governo anuncie uma solução que faça com que todos os agricultores possam ter uma segunda chance. Voltar ao crédito significa voltar a produzir ? declarou.

Ludwig também mencionou a importância de investimentos em educação, inclusão digital e novas tecnologias para o campo.

? É uma questão estratégica. Não podemos trabalhar com o campo isolado, especialmente para o jovem do meio rural, que acaba tendo que vir para a cidade ? completou.

Confira a íntegra da entrevista de
Celso Ludwig para o Rural Meio-Dia:

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