Segundo a fundação, em cada uma destas classes de despesa que apresentarem inflação mais intensa, na passagem do IPC-S de até 15 de outubro para o indicador de até 22 de outubro, houve aumentos mais fortes de preços, ou fim de deflação, em produtos de peso no cálculo da inflação varejista. É o caso de álcool combustível (de 3,14% para 5,42%), hortaliças e legumes (de -2,51% para 0,03%) e cerveja (de 0,66% para 1,85%).
As outras classes de despesa apresentaram desaceleração na variação de preços, no mesmo período. É o caso de habitação (de 0,34% para 0,29%); saúde e cuidados pessoais (de 0,51% para 0,38%); educação, leitura e recreação (de 0,30% para 0,24%); e vestuário (de 0,85% para 0,60%).
A FGV informou ainda que, entre os produtos pesquisados para cálculo do IPC-S de até 22 de outubro, as elevações de preços mais significativas foram apuradas nos preços de feijão carioquinha (26,53%); batata-inglesa (10,51%); e leite tipo longa vida (2,31%). Já as mais expressivas quedas de preços foram registradas nos preços de mamão da Amazônia – papaia (-18,59%); manga (-22,79%); e cebola (-14,90%).