O treinamento está sendo realizado pelo Laboratório Central (Lacen) do Distrito Federal. Funcionários da rede pública e também de hospitais particulares aprendem sobre a provável origem do vírus para, depois, receber a orientação de como fazer a coleta e a armazenagem do material para exames.
É do Laboratório Central que partem as amostras coletadas de pacientes com suspeita da gripe A para a análise final. O material é armazenado em caixas como esta, que já está pronta para ser transportada até o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo.
O tubo com o material é transportado em uma lata de alumínio, que vai dentro de uma caixa de isopor, para manter o vírus vivo, a uma temperatura de, no máximo, oito graus. Se não for assim, o material pode se perder, interferindo no resultado do exame e no controle da doença.
? Se a amostra não for coletada bem, pode haver um resultado diferente, uma pessoa que poderia estar acometida, numa coleta inadequada, o resultado do laboratório pode ser negativo e nós perdemos um caso sujeito à transmissão ? explica o diretor do Lacen, Francisco Leonardo.
Os alunos do curso só vão fazer a coleta nos hospitais onde trabalham se a situação se agravar. Por enquanto, a coleta no Distrito Federal é realizada nos dois hospitais referência indicados pelo Ministério da Saúde.
? O curso foi bastante válido porque é algo inédito a gente sempre tem dúvidas e esclareceram algumas das nossas dúvidas ? afirma o técnico de laboratório Rogério Laluce.
? Essa qualificação é para que nós não fôssemos pegos de surpresa ? diz a biomédica do Lacen Lídia Lima.