O presidente do TRF, Jirair Aram, plantou a primeira muda, de jatobá, nesta sexta, dia 26, de manhã. O objetivo da iniciativa é compensar a emissão de dióxido de carbono e conservar a mata nativa do Cerrado para as futuras gerações.
Segundo o presidente do TRF, é importante criar uma relação melhor entre o Judiciário brasileiro e as causas do meio ambiente.
? Esperamos que essa iniciativa seja adotada por outros órgãos governamentais, porque temos que pagar o débito de nossas atividades exploratórias sobre o meio ambiente ? afirmou.
O presidente do Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Distrito Federal (Ibram), Gustavo Souto, disse que o Cerrado, como bioma, é um dos mais ameaçados do mundo.
? Se a exploração do Cerrado continuar como está, daqui a 30, 40 anos, ele pode desaparecer. Só no DF, 70% da mata do Cerrado desapareceram ? contou.
As 700 mudas serão plantadas no decorrer dos próximos dias às margens do Córrego Cortado, em uma faixa de preservação dentro do Parque Onoyama.
? As futuras gerações têm o direito de conhecer o Cerrado e essa iniciativa é uma pequena ajuda para isso ? disse o presidente do Ibram, que chamou a atenção para a pouca verba destinada à preservação de parques ecológicos no DF.
De acordo com o TRF, 396 toneladas de dióxido de carbono foram emitidas pelo órgão de 2008 a 2010.