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Tribunal de Contas da União aponta irregularidades no uso de verbas destinadas para cidades atingidas por desastres naturais

Prefeituras estariam se beneficiando para aplicar recursos em obras não emergenciaisApós auditorias realizadas em todo o Brasil, o Tribunal de Contas da União (TCU) identificou irregularidades na aplicação de recursos destinados para cidades atingidas por desastres naturais. Nos três primeiros meses de 2012, 884 municípios do país tiveram a situação de emergência reconhecida pela Defesa Civil nacional. Só em 2011, o governo federal liberou mais de R$ 1 bilhão para essas cidades.

Os recursos liberados pelo governo podem ser acessados com menos burocracia pelas prefeituras, que não precisam licitar obras de reconstrução. Nas auditorias, o TCU apontou que prefeitos estariam se beneficiando do processo para aplicar recursos em obras não emergenciais ou até mesmo desviando parte da verba. Com o resultado, o órgão recomendou mais rigidez na fiscalização, que é feita pelo Ministério da Integração Nacional.

— Exige uma fiscalização maior. Sem essa fiscalização eu tenho o risco de que as verbas não cheguem ao seu destino, não tenham uma aplicação correta — afirma o secretário de avaliação de programas de governo do TCU, Carlos Alberto Freitas.

A ONG Contas Abertas defende a liberação rápida, mas também o controle dos recursos.

— O Ministério tem seis pessoas e não tem como analisar a quantidade de solicitações. Acaba havendo facilidades para que esses recursos possam ser utilizados fora da finalidade original, o que seria a calamidade.  — diz o representante da ONG, Gil Castelo Branco.

Além dos seis técnicos, somente 18 engenheiros vistoriam os locais prejudicados em todo Brasil. O Ministério da Integração Nacional promete contratações emergenciais e, para aumentar o controle, só faz novos repasses após prestação de contas.

— Todos os processos stão instruídos com planos de trabalho, para que o Ministério saiba quais são as obras que serão executadas nos Estados e municípios — explica o coronel Ivan Ramos, da secretaria da Defesa Civil.

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