Os contratos do trigo operam com preços bem mais baixos nas negociações da sessão eletrônica da Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). Após esboçar reação ontem, o mercado retoma a recente rotina de perdas. A fraca demanda pelo produto norte-americano atua como fator de pressão. Ontem, segundo fontes internacionais, o Egito teria adquirido 240 mil toneladas através de licitação, mas nenhuma dos Estados Unidos. Hoje saem os embarques semanais do país. Os agentes apostam em exportações entre 300 mil e 600 mil toneladas.
Os contratos com vencimento em dezembro de 2023 operam cotados a US$ 5,98 1/2 por bushel, baixa de 8,50 centavos de dólar por bushel ou 1,40% em relação ao fechamento anterior.
Ontem, o mercado buscou recuperação e fechou a primeira alta em cinco sessões. Conforme analistas ouvidos pela Dow Jones, os investidores cobrem posições e reposicionam carteiras diante do fim do mês.
Apesar do movimento ser predominantemente técnico, a redução na produção do Canadá impulsionou as cotações. Além disso, o forte desempenho do petróleo em Nova York e a contínua queda do dólar em relação a outras moedas contribuíram para um cenário otimista em relação aos preços. Sinais de que a Rússia não tem interesse em voltar ao corredor de grãos no Mar Negro também pesaram para a alta.
No fechamento, os contratos com entrega em dezembro eram cotados a US$ 6,07 por bushel, alta de 6,50 centavos de dólar, ou 1,08%, em relação ao fechamento anterior. Os contratos com entrega em março de 2024 eram negociados a US$ 6,33 1/2 por bushel, ganho de 5,75 centavos, ou 0,91% em relação ao fechamento anterior.
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