Os contratos do trigo operam com preços mais mais baixos nas negociações da sessão eletrônica da Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). O mercado realiza parte dos ganhos acumulados nas sessões anteriores.
Globalmente, há uma aversão ao risco, refletida no fraco desempenho das bolsas de valores europeias, na queda dos preços do petróleo e no fortalecimento do dólar em relação a outras moedas.
No entanto, a deterioração das plantações de trigo de primavera nos Estados Unidos atua como fator de contenção para uma queda mais acentuada nos preços.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou dados sobre as condições das lavouras americanas de trigo primavera. Segundo o USDA, até 6 de agosto, 41% estão entre boas e excelentes condições (o mercado esperava 42%), 39% em situação regular e 20% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana passada, os percentuais ficavam em 42%, 42% e 16%, respectivamente. Até 6 de agosto, a colheita estava apontada em 11%. Na semana passada, eram 2%. Em igual período do ano passado, o número estava em 8% e a média dos últimos cinco anos é de 14%.
Até 6 de agosto, a colheita do trigo de inverno estava apontada em 87%. O mercado esperava 89%. Na semana passada, eram 80%. Em igual período do ano passado, o número estava em 85% e a média dos últimos cinco anos é de 88%.
Os contratos com entrega em setembro estão cotados a US$ 6,47 1/4 por bushel, baixa de 10,25
centavos de dólar, ou 1,55%, em relação ao fechamento anterior. Os contratos com entrega em
dezembro de 2023 operam com recuo de 8,50 centavos de dólar, ou 1,24%, cotados a US$ 6,72 1/2 por
bushels.
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