A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o trigo opera com cotações mais baixas no meio-pregão. O mercado chegou a operar em alta no começo do dia, buscando suporte nas crescentes preocupações com o fornecimento global devido às condições climáticas, mas reverteu as cotações e se consolidou no negativo. A comunicação do Kremlin sobre a retomada das discussões entre Rússia e Turquia a respeito do acordo de exportação de grãos do Mar Negro exerceu pressão sobre os preços, assim como a valorização do dólar em relação a outras moedas.
Além disso, segundo o analista de Safras & Mercado, Elcio Bento, há um quadro de sobreoferta no mercado. “O trigo soft nos Estados Unidos está com aumento nos estoques. As áreas de produção deste tipo de trigo também não sofreram perdas”, explica. “Em relação às áreas de trigo duro, como no Kansas, Texas e Oklahoma, há muita quebra e abandono de área. Sem nada de muito novo vindo do Mar Negro, prevalece a pressão de oferta”, conclui. Na semana, a posição dezembro/23 registrou perdas de 2,69%.
Na sessão, os contratos com entrega em dezembro de 2023 operaram a US$ 6,21 3/4 por bushel, baixa de 10,00 centavos de dólar, ou 1,58%, em relação ao fechamento anterior. Os contratos com entrega em março de 2024 operaram a US$ 6,48 3/4 por bushel, queda de 9,25 centavos de dólar, ou 1,40% em relação ao fechamento anterior.
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