A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o trigo encerrou com preços acentuadamente mais altos. O mercado subiu pela primeira vez em oito sessões.
Traders veem o movimento como uma resposta técnica à sequência de quedas observada entre 23 de junho e 3 de julho.
O clima também é visto como um fator. A previsão de chuvas sobre as planícies deve atrasar a colheita do trigo de inverno dos Estados Unidos e, pode prejudicar a produtividade.
Rumores de explosões em uma planta nuclear da Ucrânia também atuaram positivamente.
Além disso, os preços do trigo russo, que pressionaram o mercado global, finalmente se firmam, assim como as cotações do trigo da França e de outros países da União Europeia (UE).
O petróleo opera em forte alta em Nova York.
Completando o quadro altista, aparecem as incertezas quanto à continuidade do corredor de grãos no Mar Negro.
A Rússia vem dizendo que não irá renovar o acordo, apesar de notícias de que a UE estaria trabalhando para atender algumas das demandas do Kremlin.
No fechamento, os contratos com entrega em setembro eram cotados a US$ 6,74 1/4 por bushel, alta de 32,50 centavos de dólar, ou 5,06%, em relação ao fechamento anterior.
Os contratos com entrega em dezembro eram negociados a US$ 6,90 1/4 por bushel, ganho de 29,50 centavos, ou 4,46% em relação ao fechamento anterior.