Apesar da recente recuperação nos preços do trigo e da queda nos custos de produção frente ao ano anterior, as margens de produtores estão menores.
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Segundo cálculos da equipe de Custos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a receita estimada em abril de 2024 estava apenas em linha com o custo operacional, o que significa que, quando considerados os custos totais, as margens ficam negativas.
Em 2023, as estimativas do Cepea apontavam margem positiva quando se comparavam receita bruta e custo operacional.
Dados divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) evidenciam que agricultores não estão animados para cultivar trigo em 2024. A estatal ampliou a redução de área com trigo prevista para a atual temporada, para 11,1% sobre 2023, totalizando 3,086 milhões de hectares.
Já a produtividade pode crescer 26,2% no mesmo comparativo, o que resultaria em produção de 9,082 milhões de toneladas, avanço de 12,2% frente à safra finalizada em 2023.
De acordo com levantamento do Cepea no Paraná, o preço médio da tonelada de trigo nesta segunda-feira (20) no mercado disponível à vista era de R$ 1.405,25, o que representa uma variação positiva de 8,87% dentro do mês.