Os contratos do trigo operam com preços mais baixos nas negociações da sessão eletrônica da Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) na manhã desta terça-feira (17).
Após a rara compra chinesa trazer esperanças de demanda global para o mercado, a concorrência com exportadores provenientes do Mar Negro continua forte e pressiona o cereal. Preocupações no Oriente Médio unidas ao mau desempenho das bolsas de valores europeias também trazem pressão para os preços.
Além disso, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou um relatório sobre a evolução do plantio das lavouras de trigo de inverno. Até 15 de outubro, a semeadura estava apontada em 68%. Na semana passada, eram 57%. Em igual período do ano passado, o número estava em 67% e a média dos últimos cinco anos é de 68%.
Os contratos com vencimento em dezembro de 2023 operam cotados a US$ 5,71 1/4 por bushel, baixa de 6,00 centavos de dólar por bushel ou 1,03% em relação ao fechamento anterior.
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Ontem (16), o trigo encerrou com preços mais baixos. O mercado reverteu os ganhos registrados mais cedo, pressionado por fatores técnicos em meio às incertezas sobre o conflito no Oriente Médio. A ampla oferta no Mar Negro também atuou como fator baixista.
No fechamento, os contratos com entrega em dezembro eram cotados a US$ 5,77 1/4 por bushel, baixa de 2,50 centavos de dólar, ou 0,43%, em relação ao fechamento anterior. Os contratos com entrega em março de 2024 eram negociados a US$ 6,04 1/4 por bushel, recuo de 1,75 centavo, ou 0,28%, em relação ao fechamento anterior.
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