O bom resultado do setor de serviços no período foi atribuído pelo Ministério ao desempenho recorde de cinco segmentos: comércio e administração de imóveis (178.201 postos); serviços de alojamento e alimentação (115.057), serviços de transportes e comunicações (76.681), serviços médicos e odontológicos (42.830) e instituições financeiras (14.952).
A indústria da transformação continuou a apresentar expansão, com destaque para as seguintes áreas recordistas: metalurgia (53.246 postos de trabalho), têxtil (51.477), calçados (37.516), material de transporte (37.245) química (32.392), material elétrico e de comunicação (18.536) e produtos minerais não metálicos (17.345).
? O setor metalúrgico já está no lucro em relação ao impacto da crise ? comentou o ministro Carlos Lupi.
Ele lembrou que este foi um dos setores que mais demitiu durante a turbulência econômica, mas que agora já repôs seus postos de trabalho.
O ministro comentou, também, os números relativos à produção industrial de alimentos, que registrou geração líquida de empregos formais da ordem de 54.982 postos no primeiro semestre do ano.
? Contrariando os pessimistas, o setor de alimentos gerou mais de 54 mil empregos ? comparou.
Em termos setoriais, todos os subsetores tiveram aumento da criação de vagas em junho, com exceção de ensino (-3,027 postos). Os demais apresentaram os seguintes aumentos de postos de trabalho: serviços (57.450 postos), agricultura (55.367), indústria de transformação (44.485 postos), comércio (26.631) e construção civil (24.825).