? Como saiu uma legislação específica, tivemos que fazer alterações em nossos regulamentos ? afirmou.
O cadastro vem sendo planejado pela Bolsa há algum tempo a pedido das empresas de defensivos agrícolas. No modelo, as companhias que vendem insumos, maquinários e outros produtos aos agricultores, pecuaristas e cooperativas poderão registrar informações relativas a vendas, financiamentos e adimplência no sistema, formando, assim, um banco de dados que facilitará a análise de risco de crédito.
As informações, contudo, só poderão ser incluídas no Iagro com autorização por escrito dos produtores, como determina a lei.
? Haverá uma autorização específica do produtor para o Iagro ? explicou Wedekin. As empresas participantes, por sua vez, pagarão uma taxa de consulta ao sistema.
O diretor da BM&FBovespa acredita que em um prazo de dois anos o Iagro terá um volume relevante de informações sobre o crédito agrícola. Se para as empresas o cadastro facilitará a análise de risco de crédito, os produtores terão como benefício, segundo ele, melhores condições para negociar a compra de insumos e a venda da produção.